domingo, 16 de setembro de 2012

"Vou chorar hein?"


Estávamos no sofá
e no rádio informava
alguma coisa sobre a banda
Harmonia do Samba.

Ela disse que estava
com vontade de ouvir uma música
antiga da banda
e começou a cantar.

Lembrei que tinha a música no celular,
peguei o controle,
dei um mute no rádio
e coloquei a bendita música pra tocar.

Pra minha surpresa,
ela sabia todos os mínimos detalhes
da canção na versão ao vivo.
Fez coreográfias,
caras e bocas
enquanto cantava.
Foi muito engraçado.

Depois que acabou,
ela voltou
a ler o livro
que estava em suas mãos.
O apanhador no campo de centeio.

Que ela nunca perca esse humor
e que eu nunca a perca também.


(SRed)

Começando bem.


Fomos dormir
um pouco depois das 22hs
e só acordamos depois das 10hs;

A noite toda
dormimos de mãos dadas
e bem abraçados,
sem qualquer vontade de levantar.

Quando isso aconteceu
ela disse, surpresa:

 - Amor, são 10hs.
 - O tempo passa rápido quando estamos juntos.

Ela me abraçou forte
e assim começou
mais um dos nossos bons domingos.


(SRed)

R$47,00


A algumas semana atrás
ela tinha me falado
de uma festa
na casa de uma colega de trabalho.

Fez tanta propaganda
que tornou o evento
maior do que realmente era.

Ela levou cerveja
e morango
e eu como convidado
não precisava levar nada.
E partimos para a festa.

Tivemos que pegar
dois ônibus
para chegar
e ainda tivemos que andar um pouco
pra chegar.
A festa era
no fim de linha novo da boa vista de são caetano.
TENSO.

A dona da festa
era muito bacana,
mas não ficamos a vontade
com os outros, poucos, convidados
e não ficamos nem 90 minutos
no local e fomos embora.

47 reais em transporte
e bebida pra nada.
Isso é o que chamamos de programa de índio,
apesar que os índios
tem programas melhores que esse.


(SRed)

sábado, 8 de setembro de 2012

Convencido, eu sei.


 - Sou louco por você, sua chata. - Eu disse
 - Eu amo você, seu chato.
 - Eu sei que você me ama.
 - Convencido.
 - Pra me aguentar, só me amando.
 - Ainda bem que você sabe.

Fomos dormir sorrindo.
Ela com a cabeça no meu peito,
como manda a nossa tradição.


(SRed)

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

7 de setembro


Dia da independência
e lá estava eu,
na casa do pai dela,
que mesmo depois de dois anos
nem sabe meu nome.

Logo na chegada,
o irmão dela
já foi dizendo
que não era pra eu entrar.
Ele deve ter uns 6 anos.
Uma criança adoravel,
que justifica bem
o motivo pelo qual
não gosto de crianças.

Subi as escadas
e fiquei por um tempo olhando
um passarinho
e contando as horas pra ir embora.

Depois de um tempo,
ficamos na casa de uma tia dela.
Lá as pessoas sabiam meu nome
e falavam comigo.

Ficamos na sala,
ela dando atenção as pessoas
e olhando revistas de maquiagem,
e eu na sala
"assistindo" um dvd de José Augusto.

Agora aguanta coração...
Feliz dia 7 de setembro.

Obs: Na hora de ir embora
a mãe do menino (que não é a minha sogra),
fez ele pedir desculpas.
Fiquei mais sem graça
do que ele,
mas achei a atitude exemplar.


(SRed)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Tudo.


 - Estou escrevendo pra você. - Eu disse
 - Sobre o quê? - Ela perguntou
 - Sobre você, chata.
 - E o quê mais?
 - Mais nada, você já é tudo.

Ela sorriu, tímida
e me beijou.
Mas não por muito tempo,
pois a gripe dela
não deixou.


(SRed)

Mesmo depois de 2 anos.


 - Sabia que eu te amo? - Eu perguntei
 - Não - Ela respondeu
 - E quando vai saber?
 - Não sei.
 - Espero que nunca.
 - Porque?
 - Porque sempre que eu disser, vai ser surpresa.

Nós dois sorrimos
e continuamos
andando.


(SRed)

Um almoço ambiente.


Com uma quentinha
de churrasco,
cheio de carnes frias
e uma pepsi em temperatura ambiente...
A gente se divertiu.

Ela fazendo chacota
dos repórteres investigativos:

 - VOCÊ É USUÁRIO?
 - Não, senhor.
 - DESDE QUANDO?
 - Desde sempre, senhor.

Muitas risadas
e mesmo pegando um engarrafamento
saindo da casa dela.

Lembro agora,
e volto a sorrir.


(SRed)

domingo, 2 de setembro de 2012

Só ela.


Vou dormir agora
depois de ouvir a sua voz
e o seu sorriso,
sabendo que as coisas
estão no caminho certo
e que só depende da gente,
a maioria das coisas
que estão ao nosso redor.

Estamos nos esforçando
e tentando acertar,
e só o fato de tentar
já me deixa mais esperançoco
com os dias que estão por vir.

 - Dorme bem amor... ah, e não esquece aquela coisa... - Eu disse.
 - Que coisa, chato?
 - Que eu te amo.
 - Eu também te amo, chatinho.


(SRed)

Cara-de-pau e bom humor!


Ela consegue melhorar
pequenos momentos,
com doses de humor
e boas doses de cara-de-pau,
ela me tira do sério.

A tímidez
ainda está nela,
é parte de sua personalidade,
mas as vezes não parece
aquele menina que conheci
ou talvez ela sempre tenha sido assim
e só precisava
de um pouco de tempo
ou de um "empurrãozinho"
para se soltar.

Hoje, no meio do mercado,
ela cantou uma música
de Paula Fernandes
com os braços para o alto,
com caras e bocas
e de olhos fechados.

Sempre que lembrar,
vai me tirar sorrisos.


(SRed)